Leuven, Brussels, Brugge & Ghent

Foi um final de semana diverido na terra do Tin Tin. Acabei com um jejum de 3 meses sem churrasco :), experimentei a melhor cerveja ever :D (chamada Hoeegarden), conheci vários brazucas legais radicados por essas bandas e ainda conheci visitei cidades lindas nesse país, que tem a população do tamanho da cidade de São Paulo, mas que abriga a sede da União Européia.

Libertade, liberdade

Amsterdam lembra a Paris do início do século passado dos livros do Julio Cortázar. Boêmia, libertina e com mais coffeshops do que as pizzarias de São Paulo. Um passeio pela região dos canais da velha Amsterdam é realmente um programa (ou uma viagem) no mínimo inusitado.

Poucas sociedades no mundo se dão ao luxo de tamanho grau de liberdade, a ponto de legalizar a venda e o consumo de drogas leves e a prostituição. Mas é obvio que isso tem um preço e a regra não teria tanto sucesso em outros lugares.

Outro dia li um artigo sobre uma pesquisa dizendo a Holanda é o país onde as mulheres se consideram as mais felizes. A igualdade no tratamento entre os sexos (nisso incluem-se todos) e a liberdade para se experimentar sem repressão eram os principais motivadores dessa felicidade segundo o estudo. Parece que a liberdade é mesmo uma característica incrustada nas sociedades dos países baixos.

E antes que perguntem, os homens por lá não são mais infelizes por terem que lavar mais louça, pois na hora de pagar as contas, o tratamento também é igual ;).

Αθήνα και Μύκονος

A beleza azul e árida da Grécia é tão marcante quanto os seus sabores e monumentos. Seus sítios, ancestrais da sociedade ocidental fazem pensar o qão evoluídos os gregos já eram há tanto tempo atrás e o quanto a gente ainda pode aprender com eles (ou se perguntar como a gente desaprendeu tanta coisa...).

Sua culinária mediterrânea é rica em azeites (as oliveiras são que nem mato por lá, mas sinceramente acho que as melhores azeitonas são exportadas, como fazem com o nosso café), queijos (feta, um fresco de cabra, principalmente), vinhos, carnes, e um sábio uso de temperos e verduras - a lembraça do gostinho ainda dá água ná boca. Não dá pra acreditar como um tomate recheado com arroz, ervas e umas outras coisinhas pode ser tão gostoso!

A Acrópolis, o Parthenon e a Ágora são sim clichês turísticos, mas vê-los ao vivo é como viajar no tempo - fiquei pensando como uma sociedade tão evoluída podia viver num calor tão forte (beirava os 40°C na nossa viagem) e como isso já serviu de argumento pro nosso subdesenvolvimento... O fato de Atenas ter sediado recentemente as Olimpíadas, ajudou a recuperar sua infra-estrutura da cidade, mas imagino se tenha acontecido o mesmo no Rio...

As ilhas gregas são um capítulo a parte com seus cenários de cartão postal. Não dava vontade de sair de Mykonos (foto acima), não!

E não é que as aulas de cálculo foram úteis na hora de decifrar a sopa de letrinhas?

Tão perto, tão longe

Ela já se foi, mas deixou tudo um pouco diferente...
A casa mais perfumada, e as coisas fora dos lugares
que não encontro mais nada. Nem o eu de antes...

Fotos de:
Frankfurt am Main: Main é o nome do rio que corta a cidade. Frank vem dos vizinhos franceses e furt é a parte do rio onde se pode fazia atravessar à pé. É o maior centro comercial e hub da Europa Continental. Aqui do ladim.

Worms: um dos primeiros núcleos judaicos da Europa. O mais velho cemitério judeu se encontra lá. E tem uma catedral muito bonita em estilo românico, diferente do predominante por aqui.

Bockenheim: O início da Weinstrasse, ou estrada do vinho. Repleto de Reiselings, Regents e Pinot Noir branco e boas conversas à beira da estrada.