"(...) a máquina do mundo se entreabriu para quem de a romper já se esquivava e só de o ter pensado se carpia. Abriu-se majestosa e circunspecta, sem emitir um som que fosse impuro nem um clarão maior que o tolerável pelas pupilas gastas na inspeção contínua e dolorosa do deserto, e pela mente exausta de mentar (...) Abriu-se em calma pura, e convidando quantos sentidos e intuições restavam a quem de os ter usado os já perdera (...)" Carlos Drummond de Andrade
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