Monday, June 18, 2007

How, where? Bloomsdays!

James Joyce me intriga há tempos, desde que um grupo de críticos (não que seja um assíduo leitor de resenhas) elegeu sua obra-prima Ulisses como o romance mais importante do século XX. Li a reportagem (no caderno Mais! em 1999) e fiquei imaginando o que esse irlandês teria feito para merecer tal ovação de um bando de brasileiros. Um belo quebra-cabeças.

Fuçando meus retalhos de leituras diversas (e difusas), memórias de conversas de madrugada e o wikipedia (porque não!?), fiz uma conexão com termo pós-modernidade, que um dia me explicaram (provavelmente alguém que assistia às aulas de filosofia do Clodoaldo na Unesp Bauru) ser a condição no mundo ocidental de agora - social, cultural e estéticamente falando - produto do capitalismo (sem preconceitos) e que tem entre suas facetas a globalização, a multiplicidade, a fragmentação e a desreferencialização que nos atordoa (mesmo sem percebermos).

Consultores (e eu ainda me incluo entre eles) são pós-modernos penso eu, por bem ou por mal. Praticamente não têm casa, vagam pelo mundo sem muito se aborrecer com barreiras geográficas ou de cultura e suas referências não duram mais do que alguns meses. Mas, ao mesmo tempo têm seus paradoxos, histórias de amor e dramas como nos monólogos interiores, momentos sublimes e reflexões sobre passado, presente e futuro d
as 1000 páginas e 24 horas da vida de Leopold Bloom no romance Joyceano. E além disso Joyce foi, esteticamente falando, definitivamente um inovador, como todo consultor almeja de ser.

Não sei se foram as Guinness ou o uísque irlandês que me fizeram pensar em tudo isso, mas sei que foi muito bom ter sentido pelo menos do gostinho de Dublin (e ter aprendido a tirar um Perfect Pint!). Já tinha simpatizando com os irlandeses quando fui pra Espanha (acho que tem alguma coisa a ver com serem católicos também, assim como os latinos), mas a Dublin viking ainda por cima tem uma história cheia de guerras e a moderna, uma quantidade de bares que ainda hoje inspira muitos artistas.

ps.1 Ainda não criei coragem e a insônia ideal para devorar Ulisses, mas vai chegar o meu Bloomsday.
ps2. Só pra esclarescer: fui a trabalho, mas cheguei 2 dias antes para conhecer a cidade, blz? rsrsr
ps3. How, where? É como o casal de ingleses maluco falavam e agora, pra onde?



Dublin Junho 2007

Sunday, June 03, 2007

Praga 24x7

Praga é sem dúvida um dos lugares mais bonitos que esses olhos puxados já viram e mais legais que esse pé chato já dançou. Toneladas de história, guerras, reis e regimes já passaram por lá. Muda-se o nome do país ou do reinado, mas Praha continua lá, firme e forte há séculos. E com tantas culturas deixando seu rastro, ela não poderia deixar de ser uma capital cosmopolita como qualquer outra grande cidade do mundo. Tanto que nesses três dias, poquíssimos foram os checos que conhecemos. Ponha turcos, ingleses, australianos, eslovacos, alemães e chineses na lista porque acho que os checos já devem estar cansados de tanto turista e deixaram de frequentar os mesmos lugares que eles há tempos. Pelo menos não caiu nenhum nas nossa roda...

E como Leste Europeu, Praga é barata para os padrões dos vizinhos ocidentais. Talvez por isso encontra-se tantos jovens nas ruas - combinação essa que só podia resultar em massivas, boas e animadas festas. Prato cheio pra quem gosta. E como a trupe era animada acabamos, digamos, conhecendo Praga em diversos horários... O resto é história...

Abraços!
Rômulo.

Praga Maio 2007

Reise nach Berlin

O tempo passa muito mais rápido do que eu gostaria por aqui. Amaria ter mais pra poder escrever com calma sobre cada viagem fantástica que eu estou fazendo, os lugares lindos, os detalhes que se descobre só quando está lá e os causos que mereceriam filmes. Mas infelizmente vou ter que priorizar as fotos por enquanto, que é o que cabe na minha meticulosidade de engenheiro pra fazer esse blog. Atrasado, estou postando as fotos, com as devidas legendas da viagem pra Berlin. Enjoy!

Abraços e cada vez mais saudades,
Rômulo.



Berlin Maio 2007